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Quarta-feira, 10 de abril de 2019

Jesuítas celebram 470 anos de sua chegada ao Brasil

Foto | Jesuítas celebram 470 anos de sua chegada ao Brasil
Por ocasião dos 470 anos da presença dos Jesuítas no Brasil, a Congregação ao qual o Papa Francisco pertence, o Superior Geral da Companhia de Jesus, padre Arturo Sosa, enviou uma carta aos religiosos desta congregação.
 
Na missiva, o Superior Geral recorda do dia 29 de março de 1549, quando, após 56 dias de viagem, um grupo de seis religiosos pisou pela primeira vez na Terra de Santa Cruz, liderados pelo Padre Manoel da Nóbrega. Sendo os primeiros jesuítas a chegar às Américas.
 
"A celebração de hoje faz memória agradecida da chegada da Companhia de Jesus ao "Novo Mundo", sendo ela também nova, porque então recém-criada e aprovada pela Santa Sede, havia apenas nove anos, em 1540", ressaltou.
 
Padre Sosa explica que a atual catedral de Salvador foi a capela do antigo colégio dos jesuítas, pelo qual passaram inúmeros religiosos "em seu caminho às muitas missões que a Companhia ia assumindo. Aqui se preparavam no conhecimento da terra e de sua gente e partiam. Aqui voltavam para refazer suas energias e novamente partir".
 
Sem querer cair em um saudosismo paralisante, o Superior geral destacou que "a recordação sincera da chegada dos primeiros jesuítas às terras brasileiras há 470 anos nos anima a manter vivo em nós o mesmo espírito daqueles pioneiros".
 
Ainda tratando sobre os primeiros jesuítas a chegarem no Brasil, padre Arturo enfatiza que "a desproporção entre os recursos disponíveis e a tarefa a ser enfrentada pode parecer-nos um desatino, uma falta de bom senso, uma aposta demasiado arriscada. Ou pode ajudar-nos a perceber que o que movia, animava e sustentava aqueles primeiros jesuítas era algo maior, era Alguém maior, que os encorajava a entregar-se com generosidade a uma missão que sabiam ser muito maior que eles mesmos".
 
Aplicando aos nossos dias, o sacerdote explica que os desafios atuais não são menores ou menos complexos. Entretanto, "mais do que nunca, somos conscientes de que mais e melhor podemos fazer quando a missão é vivida em colaboração com tantas outras pessoas, grupos e instituições que também sentem o mesmo chamado de Cristo".
 
Por fim, ele concluiu a carta pedindo para que Deus continue sustentando-os na missão de Jesus Cristo, que é a causa e razão de ser da Companhia.
 
Fonte: Gaudium Press
 

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