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Diocese de Barretos celebra o 20º Grito dos Excluídos com apoio a movimentos de iniciativa popular

A Igreja Católica celebrou ontem (07), o 20º Grito dos Excluídos com o tema “Ocupar ruas e praças por liberdade de direitos”. Na diocese, a edição 2014 foi realizada em níveis de cidades e paróquias, sendo lembrado nas missas e tendo como gesto concreto o apoio a dois movimentos de iniciativa popular: a coleta de assinaturas para o projeto da minirreforma política e o Plebiscito Popular que luta por uma Assembleia Constituinte.

Em Barretos, segundo o padre Luiz Paulo Soares, assessor diocesano do Setor Social e pároco da Paróquia Santa Ana e São Joaquim, o Grito dos Excluídos não foi celebrado apenas no dia 7 de setembro, mas durante toda a Semana da Pátria com apoio às iniciativas populares realizadas nas igrejas católicas com a coleta das assinaturas e o voto no Plebiscito Popular.

No município, na manhã do feriado do Dia da Independência do Brasil, cerca de 300 pessoas, incluindo vereadores e representantes dos movimentos que apoiaram as iniciativas populares, se reuniram na escola João Ferreira Lopes para refletirem sobre o tema do Grito dos Excluídos e dos movimentos populares.

O presbítero, que integrou o comitê municipal formado por membros de igrejas, movimentos sociais como OAB Barretos (Ordem dos Advogados do Brasil), Sindicatos e o Movimento Sem-terra, Câmara Municipal e Diretoria Regional de Ensino explicou que em Barretos e outras cidades que compõem a Diocese de Barretos, durante toda a semana foi realizada a coleta de assinaturas para o projeto da minirreforma política que visa, entra outras coisas, acabar com o financiamento de campanhas por empresas, instaurar o voto em dois turnos para a escolha dos partidos e outra dos candidatos lançados pelos partidos, e para que o povo passe a decidir sobre os salários dos parlamentares. “É preciso 1 milhão e quinhentas mil assinaturas para que isso se torne um projeto de lei”, enfatizou. Falou ainda que a diocese também apoiou o Plebiscito Popular que luta por uma Assembleia Constituinte, que será exclusivamente eleita e terá poder soberano para mudar o Sistema Político Brasileiro, com o voto favorável dos católicos.

Postado em 08/09/2014 às 09h43 - Redação: Milton Figueiredo - MTB/SP 72.216 / Fotos: João Francisco Teixeira e Milton Figueiredo

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