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ESPECIAL 40 ANOS: O processo de remanejamento de território do novo bispado
Por Rinaldo Filho
A criação da Igreja Particular de Barretos, em 14 de abril de 1973, foi fruto de um trabalho árduo e dedicado do clero e de autoridades engajadas no sucesso da empreitada.
Tudo começou no dia 04 de janeiro de 1970, quando um decreto da Sagrada Congregação dos Bispos determinou o remanejamento na distribuição e territórios das Dioceses de Ribeirão Preto, São Carlos, Jaboticabal e São José do Rio Preto, o que facilitaria a criação da “futura Diocese de Barretos”. Documentos da época revelam que essa notícia causou grande comoção na cidade, com manifestações de apoio a Dom José Varani, bispo diocesano de Jaboticabal.
No mesmo ano, o bispo dividiu a Diocese de Jaboticabal em dois setores pastorais – zona norte e zona sul -, dando maior autonomia a Barretos. Também foram realizadas reuniões com párocos das cidades que passariam a integrar a nova Igreja particular e criadas as comissões diretoras de trabalho.
Consta nos documentos da igreja matriz do Divino Espírito Santo (hoje Catedral) que a notícia da criação chegou à cidade de Barretos de modo impreciso, somente no dia 30 de abril, por meio de um leigo. Ratificada com um telefonema ao Provincial dos Claretianos por Dom José Varani, que estava em Barretos, e pelo padre Antônio de Souza. Confirmou-se também o nome do primeiro bispo diocesano, Dom José de Matos Pereira.
A nova diocese ficou composta por 12 municípios até 1990, quando Embaúba foi elevada à qualidade de município, deixando de ser um distrito de Cajobi. Devido ao remanejamento, Barretos, Colina, Colômbia, Jaborandi, Olímpia, Severínia, Cajobi, Guaraci foram desmembradas de Diocese de Jaboticabal. Já as paróquias das cidades de Guaíra, Ipuã, Miguelópolis e Morro Agudo foram desmembradas da Arquidiocese de Ribeirão Preto.Postado em 04/04/2013 às 09h25