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SEMINARISTA LUIS FERNANDO PARTICIPA DE MISSÕES NO PARÁ
O seminarista da Diocese de Barretos, Luis Fernando Nascimento, participou da 4ª Experiência Missionária na Área Pastoral de Santa Maria Mãe de Deus, que faz parte da Diocese de Santarém, no Pará. Segundo o seminarista, eram 64 participantes, sendo 47 seminaristas provenientes dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, São Paulo (Barretos, Taubaté, São João da Boa Vista), Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Pará e de Brasília; Dom Eugênio Rixen de Goiás Velho (GO), Dom Luciano Bergamin de Nova Iguaçu (RS), e dois padres, do Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Foram visitadas famílias de 33 comunidades da área pastoral de Santa Maria. Em geral, o povo vive da pesca e da plantação de mandioca. Há também aqueles que criam gado branco, outros têm comércio, alguns tem barco que fazem transporte de pessoas e cargas para Santarém, Monte Alegre e Prainha. Na foto vemos Luis Fernando com o bispo de Santarém, Dom Esmeraldo Faria.
Nos caminhos da Missão
Faça-se em mim segundo a tua palavra (Lc 1,38)
Impulsionados pela palavra de Deus: “Ele os enviou... para onde Ele mesmo devia ir” (Lc 10,1) e guiados pelo espírito Santo, participamos da 4ª Experiência Missionária na Área Pastoral de Santa Maria Mae de Deus que faz parte da Diocese de Santarém, no Pará, pedindo a graça do seguimento a Jesus Cristo, o Verbo Encarnado, o missionário do Pai a fim de que fossemos também sinais do rosto da Palavra, da voz da Palavra, da casa da Palavra, do caminho da Palavra (cf. carta dos padres sinodais que trabalharam o tema:” A palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”).
Éramos 64 participantes, sendo 47 seminaristas provenientes dos estados do RS, SC, PR, GO, SP( Barretos, Taubaté, São João da Boa Vista), RJ, PE, MG, RN, PA e de Brasília. Deus nos concedeu a bênção da presença de D. Eugênio Rixen de Goiás Velho (GO), de D. Luciano Bergamin de Nova Iguaçu que veio com o padre Davenir e cinco seminarista, Pe. Tarcísio (RS) e Pe. José Aristeu (MG).
O que trouxe a Amazônia pessoas de lugares tão distantes durante quarenta dias? Quase todos afirmaram ter sido chamado de Deus para conhecer mais de perto a realidade da Igreja na Amazônia e para aprofundar o sentido do ser missionário hoje, pois a Igreja é missionária e precisa ser e viver como missionária. Além disto, outros destacaram que foi uma boa oportunidade para o fortalecimento da vocação, para ser mais desapegado, para um encontro bem concreto com Jesus Cristo na vida das pessoas, a fim de que, iluminados pela palavra de Deus, se possa abraçar a espiritualidade missionária, ainda mais para quem esta na formação em vista do ministério ordenado como presbítero diocesano. D. Eugênio lembrou que aos 22 anos de idade escutou, na Bélgica, o convite: Quem gostaria de ir como missionário para o Brasil? Amadureceu a proposta e depois de 10 anos de ordenado veio para Lins, estado de São Paulo. E finalizou: “Quem é apaixonado por Jesus Cristo esta pronto para enfrentar os vários desafios. Quando somos chamados, a vida não mais nos pertence, está nas mãos de Deus. O ponto de partida é a paixão por Jesus Cristo. É a partir daí que nos desinstalamos. Quando a gente ama, vai para onde é chamado e enviado”.
Visitamos cada família das 33 comunidades da área pastoral de santa Maria. Em geral o povo vive da pesca e da plantação de mandioca. Há também aqueles que criam gado branco, outros têm comercio, alguns tem barco que fazem transporte de pessoas e cargas para Santarém, Monte Alegre e Prainha.
Renovando os nossos agradecimentos a todos que vieram, especialmente ao Sem. Luis Fernando e a Dom Edmilson, Ocist, bispo da Diocese de Barretos que o enviou e às comunidades que nos acolheram , deixo o meu forte abraço tão grande quanto o rio Amazonas.
+ Esmeraldo Faria, bispo de Santarém
Postado em 26/01/2011 - 13h51 - Por Milton Figueiredo - Fotos: Divulgação