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Quinta-feira, 23 de julho de 2015

Um ano de falecimento do Pe. André Bortolameotti

Foto | Um ano de falecimento do Pe. André Bortolameotti

“Um santo viveu entre nós” é a frase que ilustra uma faixa acima do túmulo do padre André Bortolameotti na igreja matriz da paróquia Nossa Senhora do Rosário, há quase um ano. Hoje a paróquia irá celebrar uma missa de um ano de falecimento do sacerdote italiano às 19h30.

Membros da comunidade paroquial e padres acreditam que realmente padre André foi e é santo, independente de ser venerado nos altares. No entanto, não descartam a possibilidade de um dia se chegar o início de um processo de beatificação e posteriormente canonização.

O padre Ronaldo Miguel, da Paróquia Santa Ana e São Joaquim, lembra que um dos critérios para ter a santidade reconhecida pela Igreja Católica Apostólica Romana é o testemunho de vida, e o que marca a vida de padre André é o seu testemunho de vida cristã. E o que daria autenticidade à santidade de padre André é dele firmar a sua pessoa não nesse status, mas ao contrário, na miséria de sua própria existência.

Padre André, que era cardíaco, morreu no dia 28 de outubro (Dia de São Judas Tadeu) após passar mais de 40 dias no hospital em razão de uma pneumonia que evoluía cada vez mais atacando. Consequentemente, outros órgãos como os rins foram deixando de funcionar até que os batimentos cardíacos diminuíram levando-o à morte.

           

O santo padre André

Muitos consideram o sacerdote como santo. “Ele é um santo”, afirma Vivian Rodrigues, da Paróquia do Rosário. Atribuem a sua santidade pelo fato de ter procurado fazer o bem comum e não para o engrandecimento próprio e por ter tido uma espiritualidade muito grande, por ter sido um homem de oração, pela grande intimidade que tinha com Jesus. Várias pessoas deixam cartas sob o túmulo do padre na busca de sua intercessão por um milagre de Deus, e alguns já teriam alcançado graças.

O padre José Antônio de Souza, que foi pároco no Rosário (hoje vive na Itália) conviveu por cinco anos com o sacerdote e disse que seria uma alegria para Barretos e para a Congregação de Jesus Sacerdote se um dia padre André chegasse às honras dos altares.

Para o padre Ronaldo Miguel, independentemente do reconhecimento, um dia, por parte da Igreja, da santificação do padre André, toda a moção e a motivação dele na sua existência levam as pessoas à sua própria santificação, ou seja, a também buscarem a sua santidade, afinal, como o próprio Cristo diz: “Sede santos, como vosso Pai é santo”, (cf. Mt 5, 48).

Postado em 28/10/2011 às 15h58 - Foto: Milton Figueiredo


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